Jacintos de água: Uma invasora com efeitos devastadores

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Jacintos de água: Uma invasora com efeitos devastadores
15.05.2023

Quem não conhece os Jacintos de água?

Uma planta bonita, mas que quando não é controlada, pode cobrir totalmente lagos e rios de águas lentas mudando drasticamente o fluxo de água e bloqueando a luz do sol. Isto leva ao desaparecimento de flora e fauna autóctone que se vê privada de oxigénio e de alimento – a chamada eutrofização.

Originários do Brasil, os jacintos de água foram introduzidos em Portugal há cerca de 90 anos, como planta ornamental para decorar lagos e rapidamente transformaram-se numa ameaça séria para o ecossistema de rios e lagoas. Uma espécie sem predadores naturais aqui na Europa, e por isso uma planta invasora.

Aqui na nossa região, há várias áreas da Ria de Aveiro que foram “invadidas” por grandes quantidades de jacintos-de-água – Barrinha de Mira, Costa Nova, Jardim Oudinot, são só alguns exemplos. Os impactos negativos vão muito para além da perda de biodiversidade: prejudicam a navegação das embarcações e algumas artes de pesca; fator de desincentivo ao acesso à água e à prática de atividades de recreio ou desporto náutico; e ainda, em termos paisagísticos.

Em alguns locais, os jacintos de água foram retirados das águas e estão a ser usados como fertilizante ("estrume novo") pelos agricultores, sendo a maior parte destruída, numa tentativa de parar a praga.

Tenho a certeza que a próxima vez que olhar para estas plantas aquáticas, este olhar vai ser diferente, não vai?

Alexandra

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Horário11:00às11:00

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    Poluição concelho de Ílhavo
    Poluição concelho de Ílhavo
    04.03.2019

    Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.

    Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.

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    Lareiras domésticas e poluição atmosférica
    Lareiras domésticas e poluição atmosférica
    25.02.2019

    As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira.  Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde.  A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.

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    Consumo Responsável
    Consumo Responsável
    18.02.2019

    A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.

    E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?

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