Incêndios Florestais: Ciência para Proteger o Futuro

Os incêndios florestais são uma ameaça crescente — ao ambiente, às populações e ao território. Perdem-se vidas, biodiversidade e solos férteis. No Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro, a investigação tem sido uma resposta ativa e inovadora a este desafio.
No DAO estuda-se a gestão da floresta, desenvolvem-se soluções para mitigar o risco de incêndio, técnicas para a remediação dos solos queimados e estratégias de restauro florestal e ecológico.
Projetos como o SmokeStorm, FireSmoke e FIREURISK ajudaram a prever e comunicar os efeitos do fumo e a definir estratégias de gestão com base no risco.
Iniciativas como o BioValChar e o SOILCOMBAT exploraram formas de valorizar resíduos e reforçar a resistência dos solos à desertificação.
Atualmente, continuam a surgir respostas inovadoras:
O FirEProd estuda o fogo controlado e a produtividade florestal, o TERRASAFE.PT e o SOLVO testam soluções ecológicas para travar a desertificação e o CCforBio avalia como os corredores ecológicos podem proteger a biodiversidade e capturar carbono.
Porque enfrentar os incêndios exige mais do que apagar chamas — exige conhecimento, planeamento e ação científica. E é isso que se faz todos os dias no DAO.
Diana Patoilo

Episódios
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ImagemEstágios de Verão Ciência Viva no Laboratório07.04.2025Ouvir
Queres viver a experiência de um verdadeiro cientista e descobrir como a engenharia do ambiente pode mudar o mundo? O programa Ciência Viva no Laboratório dá-te essa oportunidade! No Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro (DAO-UA) temos estágios únicos à tua espera:
Há justiça na exposição à poluição do ar? – Descobre como a qualidade do ar afeta diferentes comunidades e se a poluição afeta todos de forma igual.
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ImagemO Impacto Ambiental da Mudança para o Horário de Verão24.03.2025Ouvir
Na madrugada do próximo domingo, adiantamos os nossos relógios uma hora para entrar no horário de verão. Esta mudança tem como principal objetivo aproveitar melhor a luz natural do sol e, assim, reduzir o consumo de eletricidade. Mas será que realmente traz benefícios ambientais? Vamos explorar o impacto desta alteração.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia marinha10.03.2025Ouvir
A Energia marinha inclui várias tecnologias, como energia das ondas, marés e correntes oceânicas. É uma área emergente com grande potencial, mas também desafios ambientais.
Impactos negativos:
Alteração de habitats marinhos: As infraestruturas, como turbinas submersas, podem perturbar habitats sensíveis e afetar a fauna marinha, incluindo mamíferos e peixes.
Ruído subaquático: O funcionamento das turbinas e a instalação das infraestruturas podem gerar ruído que interfere com a comunicação e a navegação de animais marinhos, como cetáceos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia biomassa03.03.2025Ouvir
A energia de biomassa converte materiais orgânicos (resíduos florestais, agrícolas ou industriais) em energia elétrica ou térmica. Tem muitos aspectos positivos, mas tal como todas as formas de energia usada, também conseguimos identificar impactos menos positivos.
Impactos negativos:
Emissões de poluentes atmosféricos: A queima de biomassa pode liberar dióxido de carbono, partículas e compostos tóxicos como óxidos de azoto e enxofre, embora em menor escala do que os combustíveis fósseis.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia geotérmica24.02.2025Ouvir
A energia geotérmica aproveita o calor do interior da Terra para gerar eletricidade ou aquecer edifícios. É uma fonte constante e previsível, mas os seus impactos dependem do tipo de instalação. Este é uma forma de energia usada por exemplo, nos Açores.
Impactos negativos:
Contaminação de águas subterrâneas: A extração de fluidos geotérmicos pode liberar minerais e gases tóxicos, contaminando aquíferos.