Custos económicos das alterações climáticas
Ouvimos falar muito de alterações climáticas, certo? Mas não costumamos ouvir sobre o seu custo económico, pois não?
As projeções globais dos danos económicos das alterações climáticas consideram normalmente os impactos das temperaturas médias anuais e nacionais ao longo de horizontes de longo prazo. Estudos empíricos recentes, que usaram mais de 1.600 regiões em todo o mundo nos últimos 40 anos para projetar danos causados pela temperatura e precipitação, concluíram que a economia mundial está comprometida com uma redução do rendimento de 19% nos próximos 26 anos, independentemente do cenário futuro de emissões.
Estes danos já excedem os custos de mitigação necessários para limitar o aquecimento global a 2 °C em 6 vezes.
Estes custos são estimados com base nos danos cometidos sobretudo pelas alterações na temperatura média, mas a contabilização de outras componentes climáticas aumenta ainda mais esta estimativa! As maiores perdas são cometidas em latitudes mais baixas, em regiões com emissões históricas cumulativas mais baixas e com rendimentos mais baixos.
Será que esta afetação de custos a este problema pode ajudar na sua percepção e solução? Esperamos que sim…
Alexandra Monteiro
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Episódios
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Continuando a nossa reflexão sobre a Cimeira das Nações Unidas sobre o clima, a COP26, hoje falamos-lhe especificamente do mercado do carbono. Nesta cimeira foi alcançado um acordo histórico que cria o mercado global de carbono. Esta ambição já tinha sido discutida antes, mas tinha ficado de fora do Acordo de Paris.
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A Cimeira das Nações Unidas sobre o clima (COP26) terminou há pouco. Dizia-se que a COP26 seria a última oportunidade para salvar o planeta. E será que foi mesmo assim? A expectativa era, facto, grande já que se exigiam grandes compromissos para conseguir reduzir as emissões de carbono e manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus Celsius, a meta prevista nos Acordos de Paris, mas as dificuldades foram muitas e durante quase todo o tempo de discussão, o horizonte era pessimista. Apesar de estarem presentes mais de 190 países, alguns dos maiores e mais poluidores não compareceram.
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No próximo dia 5 de dezembro comemora-se o Dia Mundial do Solo, este ano sob o lema “Parar a salinização do solo e aumentar a sua produtividade”. Esta campanha visa aumentar a consciência da importância de manter ecossistemas saudáveis e o bem-estar humano, abordando os crescentes desafios na gestão do solo, combatendo a salinização do solo, aumentando a consciência sobre as ameaças do solo, encorajando governos, organizações, comunidades e indivíduos em todo o mundo a comprometerem-se com a proteção e conservação da biodiversidade e função dos solos.
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Com certeza, já ouviu falar do lítio. Se por acaso ainda não, fica a saber: este metal é o principal componente da bateria do seu telemóvel, do seu computador e da sua ferramenta de bricolage, mas também das baterias dos veículos eléctricos. E se é verdade que os veículos eléctricos são indiscutivelmente um grande avanço no combate às alterações climáticas, importa que saiba também porque é que a “febre do lítio” para fabricar baterias não é totalmente isenta de impactos ambientais.
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Quando precisas de pesquisar sobre algum assunto na internet que motor de busca utilizas? Google, Bing, Yahoo? Mas sabias que existe um motor de busca que planta árvores enquanto pesquisas na internet?
O Ecosia é um motor de busca que está a revolucionar a plantação de árvores em todo o mundo. Quanto mais pesquisas, mais probabilidade tens de contribuir para plantar uma. Aqui vamos dizer-te como funciona. Tudo o que tens de fazer é utilizar o motor de busca do Ecosia no teu dia a dia. É uma espécie de google que por cerca de 45 pesquisas, planta uma árvore.