Bioplásticos
Já se deve ter apercebido que o contexto da pandemia fez passar para segundo plano muitos problemas ambientais. Um dos mais importantes é a poluição por plásticos, e já deve ter visto imagens dramáticas de ilhas de plástico nos oceanos, ou de tartarugas e baleias que ingeriram plástico.
Indiscutivelmente, desde a sua invenção nos finais do século XIX, os materiais plásticos vieram trazer-nos conforto às nossas vidas. Há milhares de tipos de plásticos e ainda mais milhares de aplicações que nos trazem comodidade, e sem as quais a nossa vida não seria tão fácil.
No momento em que manuseamos plástico, devemos lembrar que este é um material que não se degrada com facilidade, e provavelmente vai acabar no solo ou a flutuar nos oceanos. Além disso, 97% do plástico é produzido a partir de produtos petrolíferos não-renováveis, algo que aumenta o passivo ambiental.
Há uma alternativa recente: os bioplásticos. São produzidos por seres vivos, por exemplo bactérias (ouviu bem, bactérias). As bactérias assimilam o seu alimento, que podem ser resíduos biodegradáveis, e transformam-no em reservas de energia sob a forma de polímeros. Depois de extraídos das células, estes polímeros são processados como os plásticos convencionais. Este fenómeno de pura engenharia natural foi descoberto em 1974, e está actualmente a ser explorado por algumas das maiores indústrias químicas a nível mundial. Além de serem produzidos a partir de recursos renováveis, outra grande vantagem é que os bioplásticos são biodegradáveis, e por isso a sua utilização é muito mais amiga do ambiente.
Por isso, esteja atento aos plásticos da sua vida!
Flávio Silva
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ImagemConsumo Responsável18.02.2019Ouvir
A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?