Bioplásticos
Já se deve ter apercebido que o contexto da pandemia fez passar para segundo plano muitos problemas ambientais. Um dos mais importantes é a poluição por plásticos, e já deve ter visto imagens dramáticas de ilhas de plástico nos oceanos, ou de tartarugas e baleias que ingeriram plástico.
Indiscutivelmente, desde a sua invenção nos finais do século XIX, os materiais plásticos vieram trazer-nos conforto às nossas vidas. Há milhares de tipos de plásticos e ainda mais milhares de aplicações que nos trazem comodidade, e sem as quais a nossa vida não seria tão fácil.
No momento em que manuseamos plástico, devemos lembrar que este é um material que não se degrada com facilidade, e provavelmente vai acabar no solo ou a flutuar nos oceanos. Além disso, 97% do plástico é produzido a partir de produtos petrolíferos não-renováveis, algo que aumenta o passivo ambiental.
Há uma alternativa recente: os bioplásticos. São produzidos por seres vivos, por exemplo bactérias (ouviu bem, bactérias). As bactérias assimilam o seu alimento, que podem ser resíduos biodegradáveis, e transformam-no em reservas de energia sob a forma de polímeros. Depois de extraídos das células, estes polímeros são processados como os plásticos convencionais. Este fenómeno de pura engenharia natural foi descoberto em 1974, e está actualmente a ser explorado por algumas das maiores indústrias químicas a nível mundial. Além de serem produzidos a partir de recursos renováveis, outra grande vantagem é que os bioplásticos são biodegradáveis, e por isso a sua utilização é muito mais amiga do ambiente.
Por isso, esteja atento aos plásticos da sua vida!
Flávio Silva
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Episódios
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Há umas semanas atrás o Oceano inundou Lisboa e não foi uma tragédia. Milhares de pessoas deram à costa para falar sobre o oceano comum, sob o tema “Salvar o Oceano, proteger o nosso futuro”. Tratou-se da segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde a missão é reforçar o apoio e cooperação internacional na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com particular foco no ODS 14 e acompanhar o desenvolvimento das ações da Década da Ciência dos Oceanos.
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Pois é, saiba que a partir do mês de julho será efetuado o reembolso do crédito correspondente a todas as embalagens depositadas até à data nas máquinas de venda reversa. O referido reembolso será efetuado aos detentores de cartão de identificação da Universidade de Aveiro (Utilizador Comunidade UA), com registo para utilização nas unidades alimentares dos Campus.
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podemos fazer isso de uma forma sustentável e sem aumentar a nossa pegada de carbono!
Aqui ficam algumas dicas para tornar as suas ferias mais sustentáveis:
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Procure por novos locais e agências de viagens que tenham em atenção a sustentabilidade
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