Balanço ambiental de 2020
É verdade que 2020 ficou marcado pela pandemia de Covid-19, e apesar de um aumento da consciencialização da importância da sustentabilidade e da diminuição das emissões por força do confinamento, as consequências provocadas pelas alterações climáticas não abrandaram. E estas consequências verificam-se nos vários níveis, desde o económico, social e ambiental, destruindo milhares de ecossistemas e colocando em risco milhões de vidas.
Sabiam que este foi o 3º ano mais quente de que há registo, com recordes de temperaturas máximas nos pólos: atingiu-se os 38ºC (a temperatura mais alta conhecida em qualquer lugar a norte do Círculo Ártico), e estabeleceu-se um recorde mundial de temperatura, chegando aos 54.4ºC (deserto no Vale da Morte, na Califórnia)
Muitos outros acontecimentos provocados pelas alterações climáticas podem ainda ser referidos, como:
Grandes incêndios florestais na Austrália e na Califórnia
Enxames de gafanhotos na África Oriental
Tempestades na Europa
Ciclones e cheias na Ásia
Ou ainda os furacões no Atlântico, afetando os Estados Unidos e a América Central
É indispensável mudar as atitudes individuais e governamentais, repensar o futuro e apostar numa recuperação verde, onde a sustentabilidade ambiental seja prioritária.
Por isso pense bem no ambiente no ano 2021 e seguintes… Bom ano!
Diana Patoilo
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Episódios
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
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ImagemPoluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
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ImagemLareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir
As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.
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ImagemConsumo Responsável18.02.2019Ouvir
A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?