Água potável no futuro
As previsões, realizadas na Universidade de Aveiro (DFIS e DAO) apontam para um cenário de escassez de água no ecossistema e, naturalmente, para consumo humano. um cenário preocupante se não forem tomadas medidas que resultem na otimização da água disponível: Prevê-se que 2050 haja uma diminuição da precipitação média anual de 10% na zona norte e litoral e de 30% nas zonas interiores e no sul.
Esta redução da precipitação está relacionada com a questão das alterações climáticas. “O aumento da temperatura global do planeta potencia alterações no ciclo global da água, aumentando o contraste entre regiões secas e húmidas”. No caso português, as projeções realizadas apontam para uma redução dos níveis de precipitação durante todo o ano, com exceção dos meses de inverno.
Face ao cenário, os investigadores apelam à implementação de medidas urgentes para, no futuro, melhor captar e gerir a água da chuva. Deverão ser implementadas medidas de gestão/captação e eficiência de consumo dessa água”. Por exemplo, a implementação de sistemas de recolha de água da chuva de forma a garantir disponibilidade para irrigações agrícolas e florestais; ou ainda a realização de um planeamento integrado de uso de solo e disponibilidade de água da chuva, dos rios e dos aquíferos. Em situações mais prementes, pode ser necessária uma realocação do cultivo para zonas com uma maior disponibilidade de água da chuva, atendendo também às condições do solo e características da vegetação.
Este é mais um motivo para repensarmos o nosso uso diário de água potável…pense bem, nem que seja 1 minuto!
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
Episódios
-
ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
-
ImagemPoluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
-
ImagemLareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir
As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.
-
ImagemConsumo Responsável18.02.2019Ouvir
A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?