A Quercus Aveiro alerta para os riscos da poluição com artefactos de pesca.
Este coletivo ambientalista efetuou, em conjunto com a Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro, uma ação de monitorização das águas e margens da Ria de Aveiro entre a lota, o porto e o cais de São Jacinto.
Em poucas centenas de metros foi possível encontrar embalagens de anzóis, restos de linhas de pesca e redes, sacos de plástico, latas de conserva, caixas de tabaco, latas, garrafas e esferovite.
“Estes detritos causam sérios impactos no ambiente marinho, vida marinha, saúde e segurança humanas, navegação e economia”.
Fala em redes, artefactos de pesca e lonas plásticas abandonadas, bem como outros detritos que destroem ecossistemas sensíveis de plantas marinhas.
Os animais marinhos são enredados, estrangulados ou ingerem várias formas de detritos.
A Quercus considera que esta situação “não é compatível com a preservação da biodiversidade, pondo em causa o estatuto de proteção especial da Ria de Aveiro e demais áreas limítrofes”.
“Numa área reconhecidamente detentora de elevados valores naturais, procurada por milhares de pessoas de todo o país e estrangeiro em atividades de ecoturismo, são inconcebíveis estes comportamentos”.
Lança apelo aos pescadores incumpridores para que imponham uma conduta de “bom comportamento e bom senso”, de modo a garantir a preservação das espécies, a conservação das espécies protegidas e a fruição com respeito do espaço natural.