O politólogo Carlos Jalali afirma que não se pode declarar a morte do bipartidarismo em Portugal mas considera que o sistema como o conhecemos até à data sofreu um abalo com a aproximação do Chega ao PS.
Investigador da UA participou na conferência de abertura da semana aberta do departamento de Departamento de Ciências Sociais e Políticas e do Território.
Falou das legislativas e do crescimento da extrema direita que coloca o Chega a discutir a liderança da oposição com o PS.
Um abalo que, segundo o docente, decorre de duas eleições próximas e que pode ter reversão a prazo.
Jalali entende que não há certezas em política mas dados que apontam para a necessidade dos partidos do arco do poder trabalharem de forma a restaurar a confiança do eleitorado.
Para já diz que é precipitado decretar o fim do bipartidarismo (com áudio)
Sob o mote “os territórios inteligentes e a importância da Universidade nos desafios contemporâneos”, a semana aberta analisa os resultados das eleições legislativas.
Jalali não deixou de considerar a votação do Chega um upgrade do que se tinha verificado há um ano com repercussão ao nível da liderança das oposições (com áudio)