O Laboratório Nacional para a Rastreabilidade dos Produtos da Pesca e Aquicultura, que deverá entrar em funcionamento em 2025, vai desempenhar um papel decisivo no apoio às empresas para atestar a origem geográfica e os métodos de produção de bens alimentares de origem marinha.
A Universidade de Aveiro surge como pilar desta operação através do Plano de Recuperação e Resiliência.
Ricardo Calado, investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e do Departamento de Biologia da UA, assegura que se trata de um equipamento nuclear na rede de Infraestruturas para a Economia Azul.
Tem apoio de 7 milhões de euros e vai funcionar como a terceira unidade do ECOMARE em instalações da antiga depuradora de bivalves, instalada no recinto da Docapesca, na Gafanha da Nazaré.
Se o peixe e mariscos nacionais são considerados valiosos, o investigador defende que vão ganhar com certificados de origem geográfica.
É uma forma de defender regiões, como a de Aveiro, que exportam e depois veem os produtos revendidos noutros locais como seus. (com áudio)
Este é um dos assuntos em foco no programa 'Conversas', gravado no Mercado Manuel Firmino por ocasião do 'ConfraRia', encontro de 17 Confrarias da Região de Aveiro, e que será emitido na Rádio Terra Nova, hoje às 19h00.