O Hospital Dr. Francisco Zagalo aderiu na última quinta-feira à plataforma de pequenos prestadores convencionados, realizando a primeira efetivação de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, enquadrada no projeto “Exames Sem Papel”.
Inserido no Registo de Saúde Eletrónico, o projeto “Exames Sem Papel”, sob a responsabilidade dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, visa, através da utilização de múltiplas plataformas de serviços centrais, desmaterializar os processos de requisição, efetivação e faturação de MCDT, bem como assegurar que toda a informação relativa à prestação dos mesmos acompanha o utente em suporte digital.
À semelhança da “Receita sem Papel”, em que o utente se dirige à sua farmácia com um SMS com os dados da prescrição médica que lhe permitem aviar uma receita, este processo associado aos “Exames sem Papel” permite que, por exemplo, o médico de família prescreva análises através do envio de SMS para o utente que, no hospital, efetiva, realiza e paga o exame sem recurso ao papel.
“O HFZ-Ovar tem sido pioneiro no processo de desmaterialização e esta iniciativa insere-se, precisamente, nesse contexto de transformação digital que iniciámos, em 2017, com o lançamento projeto-piloto e estruturante ‘HOSP: Hospital de Ovar Sem Papel’”, diz o presidente do Conselho Diretivo da unidade hospitalar, Luís Miguel Ferreira.
Segundo o mesmo responsável, que assistiu ao primeiro lançamento na referida plataforma, “esta importante iniciativa do Ministério da Saúde, além de possibilitar uma maior segurança para todos os intervenientes, contribui para a desmaterialização do processo de prescrição e realização de MCDT, potencializando a aproximação do médico ao cidadão”.
“Não nos esqueçamos de que o Hospital de Ovar está no topo do contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no indicador ‘Receitas sem Papel Totalmente Desmaterializadas’, pelo que este é mais um passo importante no nosso percurso que, aliás, nos permitiu vencer o prestigiado Prémio Saúde Sustentável em 2019”, adianta.