O II Seminário do Centro Comunitário da Gafanha do Carmo sobre o futuro da maioridade deixou pistas sobre o envelhecimento dentro de 50 anos. Tecnologia e afetos farão caminho lado a lado. Foi uma das ideias genéricas do “FUTURIDADE – O Futuro é já amanhã!” que ontem reuniu oradores de referência no Centro Cultural de Ílhavo.
Projetar o envelhecimento na sociedade no ano de 2066 foi o desafio. Fernando Alvim imagina uma sociedade feita a pensar nos acidentes pessoais. “Espero não ter grandes problemas. Uma das coisas que descobrir é que existe um airbag pessoal. Permite eventualmente não nos aleijarmos se cairmos”.
A eurodeputada Marisa Matias acredita numa Europa mais solidária e na replicação de bons exemplos no cuidado de idosos. “Gostava que houvesse investimento publico para tratar de problemas que afetam as gerações mais velhas e que não tem sido cuidados porque não interessa aos mercados ou rentáveis para as farmacêuticas. Gostava que daqui a 50 anos pudéssemos controlar algumas doenças. E permitir o reconhecimento profissional de quem dá apoio a idosos”.
Daniel Catalão, jornalista da RTP, acredita que o Papel das Tecnologias no envelhecimento no futuro. “Falo da montanha russa da eutanásia. Porque não morrer em euforia? As pessoas sobem, descem, executam 7 loops e em 3 minutos geram um momento de euforia tal que a pessoa fica feliz. Quando morremos morremos felizes, em euforia e não em sofrimento”.
Carlos Silva fala de uma sociedade marcada pelas demências. Admite que o futuro exige respostas para um quadro de prevalência de demências (com áudio):