Francisco Teixeira Homem apresenta na próxima quinta-feira a obra “Igreja de Santo André (XIX) Pedro Vaz d’Eça e o Foral Manuelino (1515)”. O autor é aposentado do Ministério da Educação e entre 1990 e 2013 foi professor na Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima onde foi também presidente do Conselho Geral.
Natural do Lubango (ex-Sá da Bandeira), Angola, a residir em Esgueira desde 1985, Francisco Teixeira Homem é Doutorado em Ciências do Desporto pela Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto e Educação Física, da Universidade do Porto.
Foi membro do Conselho Consultivo do Desporto da Câmara Municipal de Aveiro e Diretor da Associação de Profissionais de Educação Física do Distrito de Aveiro. Colaborou com diversos artigos para a revista de Educação Física, Horizonte e é autor de algumas publicações a última das quais o livro “Mário Duarte, o sportsman mais completo de Portugal”.
Depois de alguns anos a fazer voluntariado no Estabelecimento Prisional de Aveiro, faz agora voluntariado na INCLU-RIA, da qual é sócio fundador e membro da Direção.
Aproveitando a efeméride dos 500 anos do Foral Manuelino em Esgueira, o autor procura homenagear uma terra que o acolheu, contribuindo desta forma para "aumentar o património cultural da História local".
Fazendo interagir o Foral Manuelino de 1515 com Pedro Vaz D´Eça, que foi um dos seus subscritores, e a Igreja de Santo André de Esgueira, monumento central e importante para a sua população, a obra dá a conhecer um conjunto de obras de restauração no século XIX que surgiram com o fim dos enterramentos nos adros e nas igrejas e com a inauguração do Cemitério de Esgueira em Agosto de 1843.
Por isso, falar da Igreja de Santo André é falar também, do Cemitério de Esgueira e das preocupações com a residência paroquial, partes integrantes de uma época com os seus cultos próprios, os seus interesses e as suas motivações, com contributos valiosos de gente ilustre da freguesia e técnicos importantes da região e de Aveiro, como Araújo e Silva ou o Maia Romão.
Romana Fragateiro, antiga presidente de Junta e atual presidente da Inclu-Ria, declara no prefácio que “Esgueira necessita de aumentar o seu património cultural” e que “este estudo vai ao encontro dessa necessidade ocupando um espaço importante da sua História, dando a conhecer factos desconhecidos que nos levam a compreender melhor a construção de uma época e de uma terra prestigiada como foi, e continua a ser, Esgueira”.
As receitas da venda revertem para a Inclu-Ria e a apresentação está marcada para quinta (4), às 17h, no Auditório Aires Barbosa da Escola Básica e Secundária Dr. Jaime de Magalhães Lima.