O núcleo para a integração de pessoas sem abrigo das equipas de rua das Florinhas do Vouga admite que a pandemia trouxe mais pessoas à rua.
A degradação de condições financeiras acentua essa presença agora com um total de 70 a 80 pessoas sem abrigo.
Os projetos de intervenção também estão a alargar-se ao Município de Ílhavo.
Nuno Matias, psicólogo que faz parte da equipa, explica que os poderes públicos tentam responder em tempo útil mas a pandemia veio complicar as ações (com áudio).
Trata-se de uma intervenção multidisciplinar concertada entre diferentes entidades do concelho que englobam órgãos da administração central, o município e as Instituições Particulares de Solidariedade Social, com o objetivo de apoiar e dar respostas alternativas.
O Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo está no ativo desde 2012 e é constituído por 21 entidades concelhias da área social.
Além do diagnóstico procura mobilizar os recursos necessários à resolução de problemas.
Em entrevista à Terra Nova, assumiu um quadro com mutações não tanto pelas toxicodependências mas mais pela degradação económica (com áudio)