A Administração da empresa de porcelanas 'Costa Verde' assegura que está a conseguir modernizar os processos produtivos e, com o apoio de fundos comunitários, consegue respostas mais eficazes na cadeia de produção.
Em dia dedicado à apresentação de resultados do projeto 'IN Innovation', a administração falou de vários projetos, de ferramentas desenvolvidas na empresa e de métodos produtivos trabalhados com Centros de Investigação de todo o país. A nanotecnologia está a entrar numa empresa cuja modernização começa em questões de base como a fibra ótica.
Francisco Proença afirma que o caminho se faz com apostas variadas. "Temos aqui muitos projectos que, em termos de inovação, são muito importantes. Temos de continuar a apostar na inovação. Quem não o faz atrasa-se". "A comunicação interna e externa foi melhorada com fibra óptica. Queremos mais inovação, sempre", vincou.
Francisco Proença recorda que a empresa de porcelanas trabalha maioritariamente para o mercado externo, já acima dos 70%, e tenta chegar aos 14 milhões de euros de volume de negócios. Metas que estão cada vez mais consolidadas. (com áudio)
O exemplo dos 'projetos inovação' deu 'palco' aos responsáveis de alguns setores. Júlio Senos falou da introdução de mecanismos que permitem controlar a logística e o processo produtivo com conhecimento generalizado dentro da empresa e com a relação com os clientes, gerida literalmente junto às máquinas. "No planeamento tivemos muita evolução. O nosso produto é planeado com rigor, com a definição rigorosa do planeamento de encomendas, desde o início do processo, sem falhas".
A celebrar 25 anos, a empresa de porcelanas de Vagos apresentou vários projetos de inovação tecnológica. Trata-se de uma aposta integrada na rubrica 'Inovação Produtiva' financiada pelo Portugal 2020.