O Bloco de Esquerda apresentou 10 medidas urgentes para proteger quem trabalha.
Defende que além das medidas urgentes de reforço do SNS e de medidas especialmente dedicadas à valorização e proteção dos trabalhadores que estão expostos a maior risco e maior pressão na resposta à crise, é necessário apostar no resguardo dos trabalhadores de grupos de risco.
O BE defende medidas especiais em empresas que têm de permanecer em funcionamento como por exemplo call-centers, medidas de segurança no comércio e caixas de supermercado, transportes, recolha de resíduos, limpeza ou vigilância.
Defende correções ao novo regime de lay-off e prorrogação das bolsas de estágio do IEFP e o mesmo relativamente aos apoios sociais no desemprego com suspensão dos prazos do subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego para que se mantenham as prestações e não cheguem ao fim em momento de crise.
Trabalhadoras domésticas e trabalhadores das plataformas digitais e apoio aos independentes que ficam sem rendimentos devem ser olhados com atenção.
“Decretar a suspensão de despejos e cortes de eletricidade, gás, água e comunicações” e o esforço financeiro das medidas de resposta social à crise Covid-19 financiado pelo Orçamento do Estado, protegendo-se a sustentabilidade da segurança social, completam a lista de medidas.