A asssociação Associação Arte no Tempo já iniciou a programação de 2023.
Primeiras apresentações e um estágio em que é preparada a estreia de peças de compositores portugueses para conjunto instrumental e electrónica, dirigido a jovens intérpretes ainda em formação, fazem parte do cartaz.
O passado fim de semana registou os primeiros espetáculos e o segundo fim de semana está já na calha.
Na próxima quinta, dia 25 de Maio, às 21h30, apresenta-se o Duo Tágide.
A soprano Inês Simões e o pianista Daniel Godinho apresentam a primeira obra atonal de Schönberg, Das Buch der hangenden Gärten [1908-9], intercalada com algumas canções do ciclo Cicuta [2005], que Chagas Rosa compôs a partir de poesia de Maria Teresa Horta.
No dia 26 de Maio, sexta-feira, pelas 21h30, a Orquestra Metropolitana de Lisboa regressa à Sala Principal do Teatro Aveirense, desta vez sob a direcção de Pedro Neves (músico que completou o ensino secundário no conservatório da cidade) para a estreia absoluta do Concerto para violino e orquestra encomendado pela AnT a António Chagas Rosa (1960), com José Pereira no papel de solista.
Antes deste concerto, a OML interpreta o Concerto para Cordas em Ré menor op. 17, de Joly Braga Santos (1924 – 1988) e, a concluir a noite, dá a escutar o Concert Românesc, de György Ligeti, por ocasião do centenário do seu nascimento.
O penúltimo concerto dos Reencontros acontecerá no sábado, dia 27 de Maio, pelas 21h30, com o ars ad hoc a regressar ao palco da Sala Principal.
Este é o agrupamento de música de câmara da AnT que tem dedicado especial atenção à música de Helmut Lachenmann (1935), o ‘inventor’ do conceito de ‘música concreta instrumental’.
A 4ª edição dos RMC terá o seu concerto de encerramento no Domingo, dia 28 de Maio, pelas 18h30, na Sala Principal, num raro momento em que a Orquestra das Beiras, dirigida pelo maestro Nuno Coelho, apresentará três obras concertantes.
Maria Gabriela Ferreira, diretora da Arte no Tempo, realça a qualidade dos músicos e a produção de nova geração que está a marcar pontos (com áudio)
A bienal Reencontros de Música Contemporânea é um projecto da Arte no Tempo, produzido em parceria com o Teatro Aveirense, com o apoio da Direcção Geral das Artes e da Câmara Municipal de Aveiro. Todas as obras encomendadas pela Arte no Tempo têm financiamento da Direcção Geral das Artes.
A responsável assume que a parceria tem funciona de forma eficaz (com áudio)