O Bloco de Esquerda manifesta “preocupação” com aquilo que classifica como “degradação dos cuidados de saúde prestados às populações”.
Reação ao encerramento temporário de urgências em Aveiro e Águeda.
Para o Bloco, o problema resolver-se com mais dinheiro e mais pessoal algo que não consegue encontrar no Orçamento de Estado para 2024.
Pede a criação de um “regime de exclusividade, de acesso voluntário, com aumento salarial de 40%, uma majoração em 50% dos pontos que permitem a progressão na carreira, dois dias de férias por cada cinco anos em exclusividade”; aumento em 15% nos salários de todos os profissionais do SNS, incluindo os médicos internos, a partir do primeiro dia de 2024; aplicação aos profissionais do SNS de um suplemento de risco e penosidade, reforçado para os profissionais que trabalham nas urgências e noutros contextos de especial penosidade; mecanismos de rápida progressão na carreira, a majoração de dias de descanso por anos de trabalho, a redução da carga semanal por anos de trabalho e a antecipação da reforma por anos de trabalho ou para quem trabalha por turnos e propõe ainda autonomia financeira, gestionária e administrativa para os agrupamentos de centros de saúde.
E defende a autorização para unidades do SNS contratarem, sem termo, os profissionais necessários.
Dizem que essa opção deve ser garantida sem autorização do Governo quando estiver em causa a necessidade de assegurar escalas e o pleno funcionamento de serviços.
Os bloquistas consideram que a necessidade de recurso a horas extra para suprir necessidades permanentes “é critério para abertura de concurso”.
“O Bloco de Esquerda considera que é inaceitável que o Governo, em nome de uma obsessão em relação ao excedente orçamental, esteja a destruir serviços públicos fundamentais como o acesso à saúde”.