O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior preside ao 2º Encontro Anual de Laboratórios Colaborativos.
Manuel Heitor volta a tomar o pulso à medida que promove a criação de emprego altamente qualificado, nomeadamente no interior do país, e visa transferir a tecnologia e o conhecimento para o tecido empresarial em setores estratégicos como a Saúde, Energia e Sustentabilidade, Transformação Digital e Agroalimentar.
A Fundação para a Ciência e a Tecnologia já reconheceu 35 Laboratórios Colaborativos (CoLAB), cuja atividade é acompanhada e monitorizada pela Agência Nacional de Inovação (ANI).
A sessão e Aveiro visa apresentar as atividades e as tecnologias inovadoras desenvolvidas pelos 35 CoLAB atualmente reconhecidos e dará destaque às oportunidades de cooperação com o tecido empresarial, que está cada vez mais representado na composição dos CoLAB.
O evento será transmitido via live streaming no canal de Youtube da ANI.
Realiza-se esta terça no Auditório Renato Araújo e Sala de Atos (Edifício da Reitoria) e, na quarta, dia 10 de novembro, no Auditório do Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico.
O 2º Encontro de CoLAB apresenta, em Aveiro, resultados e tecnologias inovadoras dos 35 Laboratórios Colaborativos atualmente reconhecidos e a ANI adianta que o financiamento proveniente de vendas e prestação de serviços dos CoLAB aumentou mais de 200% entre 2019 e 2020.
Os Laboratórios Colaborativos já contribuíram para a criação direta de 562 empregos altamente qualificados, 30% dos quais ocupados por doutorados. Este valor corresponde a 98% da meta prevista até 2023 (576 recursos humanos).
Este crescimento exponencial evidencia a crescente procura do mercado para as atividades, serviços e tecnologias oferecidas pelos CoLAB. Em 2019, foram os laboratórios do setor Agroalimentar que mais geraram receitas próprias (44% do total).
Em 2020, os CoLAB que atuam nas áreas de Energia e Sustentabilidade geraram 37% das receitas e os da Saúde 31%.
Os CoLAB estão distribuídos por todo território nacional, com predominância na região Norte (38%), na Área Metropolitana de Lisboa (33%) e na região Centro (18%).
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, os CoLAB têm-se revelado uma “oportunidade para que as instituições científicas e académicas, em estreita colaboração com atores económicos, sociais e culturais, contribuam para a construção, em Portugal, de projetos de relevância internacional, com impacto efetivo na sociedade, estimulando a criação de emprego qualificado no país.”
“Se pensarmos na rede densa de instituições de I&D em que os Laboratórios Colaborativos se integram e no facto de os mesmos estarem orientados para a implementação de soluções efetivas e com impacto socioeconómico para resolver problemas complexos e de grande dimensão das empresas, percebemos que os resultados que o relatório da ANI apresenta são um forte incentivo para continuar a apostar nesta via”, afirma Joana Mendonça.
A presidente da ANI destaca ainda o facto de muitas empresas integrarem mais do um Laboratório Colaborativo e de todos os associados terem, entre 2019 e 2020, reforçado a sua representação nestas entidades.
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, participa através de mensagem gravada, na Sessão de Abertura do 2º Encontro Anual de Laboratórios Colaborativos em formato webinar.
Na quarta, às 14h30, a Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, participa no segundo dia do 2º Encontro Anual de Laboratórios Colaborativos, intervindo no painel “The role of CoLabs for the development of inland regions.