Aveiro à lupa em aulas sobre reabilitação de património.
No âmbito da unidade curricular "Metodologias de Reabilitação do Património", do mestrado em reabilitação do património da Universidade de Aveiro, vão realizar-se em formato híbrido (presencial e online) duas Aulas Abertas sobre a cidade de Aveiro.
Rui Tavares, professor da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, é o palestrante convidado.
A primeira é esta sexta, dia 20, às 17h, no Departamento de Engenharia Civil (on-line) sob mote “Aveiro, da Cidade Escondida à Cidade Revelada”.
Na primeira aula pretende-se revelar as características distintas de uma cidade que sempre se desenvolveu em horizontes culturais e arquitectónicos de teor mediterrânico, entre a circunstância Local e a amplitude Global.
E a ideia tantas vezes repetida de que há ligações a Veneza não é só pelos canais nem pela sua permanente articulação com o território aquático mas pela sua estrutura urbana e pelas suas unidades arquitectónicas.
Em variados momentos históricos “aproximaram-se” de soluções e desenhos italianos dos séculos XVI e XVII, marcando a imagem urbana e arquitectónica de Aveiro.
Uma semana depois, no dia 27, segunda sessão, às 17h, no Auditório da Delegação distrital de Aveiro da Ordem dos Engenheiros sobre o tema “Duas Experiências de reabilitação de Aveiro – entre o espaço urbano e o território: Távora/ Auzelle e o Programa Pólis.
Os oradores são os Arquitetos Luís Costeira e Ana Gomese, estudantes do Curso de Estudos Avançados em Património Arquitectónico (CEAPA), da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Em análise dois momentos históricos de Reabilitação de Aveiro, um dos anos 60 do século XX, integrado no Plano Director de Aveiro, Coordenado por Robert Auzelle, e Operativamente desenvolvido por Fernando Távora, que redesenha todo o Centro da Cidade, modificando o fácies urbano medieval para a imagem que o Centro hoje conserva, numa particular articulação com a água e os canais históricos da cidade.
Referência ainda ao Programa Pólis, que actuou essencialmente junto das unidades urbanas ligadas água – os canais e outras – e que teve igualmente impacto na estrutura e na imagem marcante de algumas zonas e estruturas, que ainda hoje impressionam e distinguem a cidade de Aveiro.
Iniciativa que obriga a inscrição.