A Associação Viver Vilar promove o “percurso comemorativo” dos 190 anos da revolta dos Mártires da Liberdade numa homenagem aos homens conhecidos como Mártires da Liberdade.
Será realizado um percurso interpretativo que assinala os 190 dessa revolução liberal, organizada por Joaquim José de Queirós, avô do conceituado escritor Eça de Queirós, no dia 16 de maio de 1828.
O trajeto, às 14h30, será comentado e conduzido pela Professora Ana Clara Correia, autora do livro “Cabeças Cortadas – Aveiro e a memória do 16 de maio de 1828”.
A atividade terá início na Praça Joaquim Melo Freitas, junto ao obelisco da Liberdade, e continuará pelas ruas que ostentam o nome de cada um dos seis revoltosos da região aveirense que pagaram com a própria vida a participação nessa revolução. Local onde esta semana a autarquia também prestou a sua homenagem (foto).
O percurso terminará no Cemitério Central da cidade, junto ao monumento que guarda as cabeças dos seis justiçados.
Os seis revoltosos foram enforcados na Praça Nova, no Porto, e decapitados de seguida. Cumprindo-se a sentença, as cabeças seguiram para afixação “no local do delito”, Aveiro, onde permaneceram espetadas em cima de um poste.
Os Mártires da Liberdade executados no dia 7 de maio de 1829 foram Francisco Manuel Gravito da Veiga e Lima; Francisco Silvério de Carvalho Magalhães Serrão; Clemente Melo Soares de Freitas e Manuel Luís Nogueira e os executados no dia 9 de outubro de 1829 foram Clemente de Morais Sarmento e João Henriques Ferreira.