A Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) aguarda pelos resultados do inquérito interno, a um caso de alegada discriminação, tendo por base a orientação sexual de que se queixa um aluno que se considera afastado das praxes por ser homossexual.
Celso Esteves diz ter sido humilhado por ver espalhados por todo o campus panfletos alusivos à sua orientação sexual. O aluno do curso de Línguas, Literaturas e Culturas na Universidade de Aveiro diz já ter sido agredido e fala em “homofobia" por parte dos colegas.
André Reis, Presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro, considera que é necessário haver prudência na avaliação do caso recordando que a praxe em Aveiro "tem uma tradição de moderação". Admite que qualquer caso de discriminação configura sempre um problema. Em Aveiro "não há agressividade e polémicas. As praxes são calmas. Cabe a quem regula a actividade, a 'Salgadíssima Trindade', garantir que não se cometem excessos e não se ultrapassam os limites", referiu na Terra Nova.
A 'Salgadíssima Trindade', entidade informal que gere as actividades da praxe diz "repugnar o documento distribuído" e acrescenta que a praxe em Aveiro “fomenta valores como a igualdade".
André Reis acredita no bom senso geral. (com áudio)