A ASPEA prepara-se para consultar, esta quinta-feira, o processo de candidaturas ao Plano Municipal de Apoio às Associações de Aveiro mas lamenta que tenha sido necessário chegar ao tribunal para a autarquia disponibilizar o processo.
Joaquim Pinto, presidente da associação que tem um núcleo em Aveiro, e que mantém um diferendo aberto com a autarquia pela falta de apoio, reclamava acesso aos documentos por entender que podem existir “várias falhas processuais, técnicas e políticas”.
O diferendo está aceso e a ASPEA pediu em Agosto acesso aos documentos mas a falta de resposta levou o processo ao Tribunal Administrativo de Aveiro.
A resposta da autarquia chegou na semana passada para a consulta esta quinta.
Joaquim Ramos Pinto diz que há mais processos em espera “esperando que o executivo camarário tenha aprendido, para evitar uma sucessiva apresentação de queixas às entidades competentes”.
A Associação de Educação Ambiental clarifica que não está em guerra política com Ribau Esteves e depois do autarca assumir que não vai responder às questões levantadas pela ASPEA por sentir um ambiente de confrontação, Joaquim Pinto diz que os autarcas devem olhar para a sociedade civil como atores e não como figurantes.
“É importante que os políticos, com a postura do Sr. Engº Ribau Esteves, aprendam a aproximar-se e ouvir as pessoas e representantes de instituições que sabem mais do que eles em algumas matérias, chamando-as a associarem-se em vez de serem hostilizados pelas palavras, aquelas palavras proferidas nos espaços públicos, como são, por exemplo, as assembleias municipais, reuniões de câmara ou na comunicação social”.