A Câmara de Sever do Vouga defende-se no atraso da reabertura das piscinas e revela que tudo está relacionado com a forma como o anterior executivo desenhou o projeto de reabilitação.
O esclarecimento foi difundido esta semana com a obra em curso.
Pedro Lobo, atual autarca de Sever, eleito em 2021 diz ter apanhado um processo, em andamento, em ritmo lento, e com várias falhas.
Aponta a falta de caldeiras como um dos erros mais gritantes.
Revela que coube ao atual executivo camarário, em conjunto com a equipa técnica da Câmara Municipal e com o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade encontrar a solução adequada para requalificar a componente de eficiência energética do complexo.
Revela ainda que teriam sido retiradas intervenções da empreitada ao nível da substituição ou reparação da cobertura, iluminação no interior do edifício, da nave do tanque da piscina, pinturas internas do edifício e toda a reparação do piso envolvente ao tanque.
“Rubricas essas que originaram, obrigatoriamente, a criação de novos trabalhos e que não podiam ter início sem que estivesse concluída a obra anteriormente iniciada”.
As piscinas municipais estão encerradas, desde 2021, mas segundo a nova maioria sem que possam ser assacas responsabilidades ao atual executivo.
A autarquia explica que a obra decorre a bom ritmo com a última fase já adjudicada.
Outra das revelações está relacionada com a cobertura do edifício.
Sem garantia de fundos europeus, a Câmara diz que isso pode significar um buraco de 500 mil euros nas contas da autarquia.
“Este executivo camarário tudo tem feito para que o complexo seja reaberto o mais rapidamente possível, até porque o seu normal funcionamento enquadrasse na estratégia desportiva delineada para o setor do desporto no Município de Sever do Vouga”.