Numa Ria onde, cada vez mais, faltam 'bancos naturais' para bivalves, a Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro (APARA) diz que continua a preocupar-se com os mais de 500 associados para manter área livres de trabalho no espaço lagunar.
Paulo Lopes, presidente da APARA, esteve a bordo do Navio-Museu Santo André (na foto), na gafanha da Nazaré, numa 'conversa de mar' promovida pelo Museu Marítimo de Ílhavo (MMI).
'Diversidade, Apanha e Comercialização de Bivalves da Ria de Aveiro' foi o mote do evento que juntou o investigador Henrique Queiroga e o Presidente da Associação da Pesca Artesanal da Região de Aveiro.
Paulo Lopes diz que continua a existir uma tensão latente entre aquacultura e pescadores.
O surgimento de interessados em áreas de produção concessionadas tem merecido parecer negativo da APARA.
Paulo Lopes sublinha que a Ria não pode criar reservas e acesso limitado aos pescadores. (com áudio)