Oliveira do Bairro vai continuar atenta aos impactos da alta velocidade no concelho e as propriedades privadas são o centro das preocupações nos dois traçados alternativos.
A autarquia revela que há “natural apreensão e preocupação” por parte das pessoas cujas casas e terrenos se cruzam com os traçados.
O Auditório do Espaço Inovação, em Vila Verde, Oliveira do Bairro, encheu para a sessão de esclarecimento sobre as propostas de passagem da Linha de Alta Velocidade no Concelho.
Depois desta primeira sessão, o Município de Oliveira do Bairro vai realizar mais duas sessões, nos dias 19 de julho, na sede da Associação Humanitária e Recreativa de Montelongo de Areia e, no dia 20, na sede da Associação de Melhoramentos de Águas Boas, ambas a iniciarem-se às 18h.
Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, entidade que promoveu a iniciativa, repete o que já já tinha sido ouvido noutros municípios da região.
A alta velocidade “não trará qualquer mais valia direta para o Concelho de Oliveira do Bairro”.
“No entanto”, explicou o autarca, “esta é a realidade que temos que enfrentar e, da nossa parte, tudo faremos para que os impactos negativos dessa decisão sejam os mínimos possíveis para as famílias do nosso Concelho que vão ser afetadas, nomeadamente através da pronúncia sobre a escolha do traçado que menos prejuízos causará”.
Para isso, Duarte Novo fez questão de disponibilizar os serviços da autarquia para ajudar todos os munícipes que estiverem interessados em dar o seu contributo no período de discussão pública do projeto, que poder ser feito até 31 de julho, através do portal www.participa.pt.