O Partido Socialista acusa a maioria independente na Câmara de Ílhavo de estar a entrar na fase da vitimização enquanto estratégia para disfarçar as dificuldades enfrentadas na governação.
Pedro Martins questionou a maioria para que desse exemplos do bloqueio de que acusa os partidos.
O deputado eleito pelo PS afirma tratar-se de um clássico da política.
Entende que os dois dossiês chumbados pelos partidos, até ao momento (tarifa do lixo e casa do gaveto), no mandato, não colocam em causa a governação.
Afirma que o projeto independente tem todos os instrumentos para fazer cumprir o seu programa.
Pedro Martins confrontou a maioria sobre as mais recentes declarações a pediu a João Campolargo para explicitar as queixas da maioria (com áudio)
O presidente da Câmara de Ílhavo ficou em silêncio.
Foram vários os momentos em que tomou essa opção perante críticas das diferentes bancadas.
A reunião da Assembleia Municipal ficou marcada pela análise ao momento político vivido e pelas cerimónias recentes (Feriado Municipal, elevação da Gafanha da Nazaré a cidade e 25 de Abril) que deixaram em evidência o afastamento entre Independentes e Partidos.
Paulo Pinto, presidente da AMI, aproveitou o momento para responder às críticas de Rui Rufino, vogal do movimento “Unir para fazer” que, em programa de debate político na Terra Nova, acusou a mesa de estar a entrar no jogo político.
Paulo Pinto diz que a acusação de parcialidade não faz sentido (com áudio)
O protagonista das declarações em rádio esclarece que não “fulanizou” a crítica.
Rui Rufino explica que pretendeu apenas pedir imparcialidade no exercício de um cargo (Mesa da Assembleia) que não pode entrar no “jogo político” (com áudio)