Debate sobre as relações políticas entre o Movimento 'Unir para Fazer', autarquias e agência de comunicação animou AMI.

O Partido Socialista (PS) de Ílhavo acusa a maioria do Movimento 'Unir para Fazer' de utilizar meios da Câmara Municipal para gerir a comunicação não só da autarquia mas também do próprio Movimento.

Em causa a gestão política da relação com a Agência de Comunicação que assegura a gestão de conteúdos do Município e que, segundo o PS, está também a gerir a comunicação da Junta de São Salavdor "mas sem cobrar".

A Assembleia Municipal de Ílhavo (AMI) foi palco de um novo confronto de palavras sobre a 'separação de águas'.

Luís Leitão, porta voz da bancada socialista, alertou a maioria para os procedimentos que levaram à contratação da empresa responsável pela comunicação do Movimento e que depois das eleições passou a gerir e a colaborar com a Autarquia a troco de uma evença mensal de 2 mil euros.

Além de não perceber como não surgiram alternativas na "consulta ao mercado", o Deputado municipal do PS diz que "há sinais preocupantes de meios da autarquia ao serviço do Movimento" e pela falta de esclarecimento sobre o tipo de relação com a Junta de São Salvador que estará a ser mantida a título gracioso. (com áudio)

O Movimento entende que do processo eleitoral de 2021 não restam dúvidas quanto à transparência das contas.

José Pinto Reis responde que o processo foi avaliado por quem auditou as contas dos Partidos e dos Movimentos. (com áudio)

João Campolargo responde que o contrato está feito de forma legal e esclarece que, em plataforma, surgiram mais candidatos à prestação de serviço. O autarca de Ílhavo estranha a questão num tema que está no domínio dos recursos humanos. (com áudio)