A Prio acredita que o trabalho desenvolvido na produção de biocombustíveis será determinante na redução das emissões carbónicas no transporte marítimo.
Este é um tema considerado fundamental no futuro do setor uma vez que se trata de uma das atividades mais poluentes e com o transporte marítimo a assumir papel cada vez mais relevante nas economias mundiais.
Cristina Correia, Diretora de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Prio, realça a aposta da refinaria instalada no Porto de Aveiro, como resposta à descarbonização do transporte marítimo.
Presente num encontro online promovido pelo Conselho Nacional e Regional Sul do Colégio de Engenharia Naval da Ordem dos Engenheiros, a responsável garantiu que “os biocombustíveis são parte da solução” uma vez que resultam do aproveitamento de resíduos.
“Estamos a fazer no transporte marítimo o que fizemos com o transporte rodoviário”, afirma a investigadora da Prio citada pelo “Wattson”, site dedicado às cidades inteligentes e à mobilidade elétrica.
O exemplo do Porto de Aveiro foi apresentado neste seminário online com referência ao projeto-piloto que prevê o recurso ao ecodiesel nos equipamentos motorizados a operar no porto.