Ílhavo debateu a taxa de IRS e a maioria mantém a intenção de não abrir mão da percentagem que lhe cabe. Decisão que mereceu reparos do PS. Sérgio Lopes diz que a restituição de uma parte não seria decisiva para a autarquia e poderia representar uma vantagem para os contribuintes. O líder da concelhia do PS lamenta que essa visão não seja feita pelo prima dos cidadãos.
“O dinheiro com que o senhor presidente alimenta a receita da Câmara não vem do ar. São pessoas com dificuldades. A taxa não aumenta mas aumenta o dinheiro que as pessoas vão ter que despender. Podia estabilizar a receita e abdicar desse valor. O excedente podia ficar no bolso das famílias. Podia passar esta taxa para 4%. Há margem de manobra para isso”.
Fernando Caçoilo assume que a devolução do IRS no mundo ideal seria dos 5% que cabem ao Município. Mas diz quem governa não pode pensar em decisões fáceis mas antes responsáveis.
“É lógico que defende a sua dama. No seu lugar até dizia: ´faz de borla`. O problema é quem tem a canga. Quem não a tem é fácil. Se a Câmara eventualmente decidisse baixar para 4 diriam que havia espaço para reduzir para 3%”.
Quanto à participação no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares a maioria aprovou uma participação variável de 5%, relativa aos rendimentos.