Nuno Pedro lamenta o despedimento do Gafanha numa época em que os objetivos estavam a ser cumpridos e diz que a passagem para os juvenis não é atitude “correta”.
O técnico assume que depois de uma primeira fase positiva, o mercado e a criação de um novo quadro em torno da equipa acabou por ter efeitos negativos na estabilidade.
Surpreendido pela dispensa o treinador diz não ter informação oficial sobre a passagem para os juvenis e recorda que foi contratado para orientar a equipa sénior. Considera que a ordem para assumir os juvenis configura uma atitude que não é correta (com áudio).
O treinador espera chegar a acordo com a direção para terminar a relação que vigora até ao final da temporada 2017/2018 de forma cordial. Reclama apenas o pagamento de verbas enquanto estiver ligado ao clube.
Nuno Pedro realça o sucesso da sua presença na Gafanha da Nazaré pela permanência conseguida na época passada e pelo apuramento para a fase final de subida este ano.
Na hora da saída admite que à entrada para a fase final deu-se um distanciamento entre o grupo e os dirigentes.
“A partir do momento em que alcançamos o objetivo manutenção e a estabilidade pedida para o primeiro ano começaram a surgir alterações em todas as área que vieram mexer com o bem-estar da equipa. Este desfecho surge de forma natural porque houve um grande distanciamento das pessoas que confiavam no trabalho da equipa técnica e do grupo e isso culminou com o despedimento no dia de ontem. Infelizmente foi o que sucedeu. Os objetivos foram cumpridos no primeiro ano mas a direção entende que não queria a minha continuidade. É essa a justificação”.