O treinador do União de Lamas guarda um par de chuteiras de Maradona e diz que o vínculo é eterno.
Luís Miguel Martins falou à AFATV para recordar esse dia em que trocou palavras com o astro argentino em Alvalade após um treino do Napoles corria o ano 1989.
“Ele estava no balneário e ofereceu-me as chuteiras. Ele disse que a chuteira esquerda estava ensinada, e eu respondi que a minha era melhor do que a dele. Ele riu-se. Foi tudo muito rápido, nem sabia o que dizer perante aquele monstro. Marcou-me para a vida”.
A admiração por Maradona ficou para a vida e são muitas as recordações.
“Tenho camisolas dele, livros e vídeos em VHS. Foi um jogador que me marcou, a par do Paulo Futre”.
E nem mesmo os escândalos abalam esse admiração.
“Para mim, é como morrer um familiar. Era uma pessoa que adorava. Como jogador não houve igual. Tenho pena que tenha acabado assim, mas acabou como quis. Foi a vida que ele escolheu”.O treinador, que enquanto atleta foi campeão do mundo de Sub-20 por Portugal em 1991, confessa que há muito tinha planeado comparecer ao funeral de Maradona, na Argentina.
“Se não fosse isto do Covid ia. Disse a toda a gente que no dia que ele morresse ia ao funeral, mas um dia irei ver um jogo ao La Bombonera e vou visitar a campa dele”.