O FC Porto conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira ao bater o Sporting em jogo com remontada épica.
Triunfo por 4-3, no prolongamento, depois de ter estado a perder por 3-0.
Foi a 24.ª Supertaça no historial do FC Porto.
Gonçalo Inácio, Pedro Gonçalves e Geovany Quenda marcaram os golos que deram vantagem confortável ao Sporting em 24 minutos de jogo.
Mas o FCP renasceu com o golo de Galeno aos 28 minutos a que seguiria, na segunda parte, um momento de viragem com golos de Nico González, aos 64, e Galeno aos 66.
Em dois minutos a história do jogo mudava.
Iván Jaime, aos 101 minutos, marcou o golo que valeu a conquista.
Estádio de Aveiro repleto de público e um jogo que terminou com as equipas a fazerem a guarda de honra mútua.
Vítor Bruno estreia como técnico principal a ganhar mas admite que chegou a sentir a equipa perdida.
“O Sporting faz o 2-0 e senti a equipa perdida em campo. Se calhar, faltou voz do treinador naquele momento para tentar serenar, mas a tentação dos jogadores é ir à procura daquilo que parece estar perdido. Às vezes, um bocadinho mais na base da emoção e não tanto na razão. Isso atirou-nos praticamente para a lama. Sofremos o 3-0, mas o momento decisivo é quando fazemos o 3-1. A equipa estabilizou e o momento no balneário foi importante”.
Rúben Amorim não conseguia explicação para o deslize que foi perder um jogo que vencia por 3-0.
"É difícil encontrar alguma explicação. O golo do Galeno [no 3-1] teve algum impacto no jogo e deu esperança ao FC Porto. Tirando os primeiros minutos, nos quais o adversário nos pressionou e custou-nos a sair, estivemos sempre mais perto do golo. Sofremos dois golos muito rápidos. Na segunda parte, há várias situações em que temos vantagem muito grande e matávamos completamente o jogo. Isso não aconteceu e, depois, a parte psicológica mudou o jogo”.
Foto: FPF