O GD Gafanha muito dificilmente deixará de competir na próxima época desportiva no Campeonato Nacional de Seniores (CNS). Faltará um ponto à equipa azul e branca para assegurar a manutenção na Série D da competição.
O treinador dos gafanhenses, Carlos Miguel, 'joga pelo seguro' e não dá, ainda, como adquirida a manutenção. "Ainda não atingimos o objetivo. Temos de continuar a competir com seriedade e muito rigor competitivo", referiu em entrevista ao programa 'Segunda-Parte' da Terra Nova.
A resposta do plantel em competição foi, até agora "muito positiva", sublinhou. "Desde o meio da segunda volta do campeonato que estamos em grande". Desde Dezembro que o Gafanha "é a melhor equipa do campeonato, com menos derrotas, com mais pontos e menos golos sofridos. Sabíamos que a nossa qualidade se revelaria em prova", vincou.
Para Carlos Miguel, o Gafanha "não estava preparado para este tipo de campeonato", vincou, adiantando que "tivemos problemas na construção adequada do plantel, no início e depois, viemos em crescendo. As exigências neste tipo de prova nada tem a ver com os campeonatos distritais".
Para além da manutenção o objectivo é "conseguir a melhor classificação possível".
Sobre o seu futuro desportivo, refere que o desconhece. "não sei qual será o meu futuro desportivo, não sei se ficarei aqui. Ainda não falámos sobre isso, internamente", disse. "Gosto de trabalhar aqui mas ambiciono mais. As pessoas da Gafanha estão 'longe' da equipa de futebol. Sentimos um distanciamento enorme. A população não gostará muito de futebol e não vem ao Estádio. É difícil fazer mais do que fizemos esta época", adiantou.
As pessoas que lideram o projecto desportivo (equipa sénior) "são poucas, falta gente". A estrutura humana "é curta", lamentou Carlos Miguel. "Precisaria de mais gente porque as exigências são muitas", reiterou. "Não sei o meu futuro. Para já quero atingir os objectivos que tracei para esta época, depois logo se verá, mas, ambicionava mais", revelou.