O Bastonário da Ordem dos Médicos é uma voz que se junta aos que exigem o redimensionamento do hospital de Aveiro e a qualificação de serviços no Centro Hospitalar do Baixo Vouga com mais meios humanos e materiais.
Miguel Guimarães defende que uma região e um distrito com esta dimensão não podem estar dependentes do Porto ou de Coimbra e que a saúde exige respostas mais qualificadas com mais especialidades junto de uma comunidade com peso no quadro nacional.
Presente no encerramento do Congresso Nacional dos Médicos de Saúde Pública, o Bastonário reconhece que o investimento no Servço Nacional de Saúde é ainda insuficiente.
Diz que os utentes são penalizados mas os profissionais também sentem essa pressão e o esgotamento é uma consequência da falta de condições (com áudio)
O congresso, com cerca de 100 profissionais, decorreu no centro de congressos, subordinado ao tema “O papel do Médico de Saúde Pública no século XXI”.
A falta de recursos humanos e os meios financeiros cada vez mais exíguos são realidades que a saúde pública sente no dia a dia e sobre os quais deixa um aviso ao poder político.
Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, adverte para as consequências dos cortes (com áudio)