A Assembleia Municipal de Aveiro promete acerto de contas com o Governo ao fim de quatro anos de mandato autárquico.
Numa sessão agendada para esta sexta e que vai incluir diversas moções, nomeadamente no campo ambiental, há uma de iniciativa dos partidos da maioria que promete “denunciar” os incumprimentos do Governo.
PSD e PP juntam-se para apresentar uma Moção de ponto de situação e avaliação política à atuação do Governo Socialista.
“Através desta Moção, queremos fazer uma avaliação do estado dessas obras, do empenho consequente do Partido Socialista e da realização das mesmas por parte do Governo do País”, referem os proponentes a propósito da moção de “Constatação, Tristeza e Pesar” pelo “Passivo do Governo do Partido Socialista em relação às obras necessitadas por Aveiro e pelos Aveirenses”.
Na agenda estão “obras não realizadas e objetivos não concretizados” e tomados como “real e grave passivo negativo do Governo do Partido Socialista para com Aveiro e os Aveirenses”.
A ampliação do hospital, a construção de novo edifício para a Unidade de Saúde de Cuidados Primários em Nª Sra de Fátima, a requalificação do Edifício do Centro de Saúde de Aveiro, do Conservatório de Música de Aveiro e da Escola Básica de 2º e 3º Ciclo de São Bernardo.
O dedo é apontado à ausência de notícias sobre o novo edifício para o Tribunal de Aveiro, integrando o alojamento do Tribunal de Família e Menores, do Tribunal do Trabalho, do Tribunal do Comércio e do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro.
Nas acessibilidades, a maioria regista ausência de ação na requalificação da Variante à Estrada Nacional 235 entre a rotunda da ERSUC / A17 e o nó com a Avenida Europa; requalificação da Estrada Nacional 327 entre São Jacinto e a Torreira; Requalificação de toda a estrutura da Linha do Vouga entre Aveiro e Águeda, assim como do material circulante e o fim das portagens na A17 e na A25 nos traços dentro do Município de Aveiro.
A requalificação do parque da Habitação Social da responsabilidade do IRHU, no Bairro do Griné e no Bairro do Caião e a cedência dos terrenos da antiga Lota à Câmara Municipal de Aveiro, assim como da frente-Ria de São Jacinto são apontados como dossiês em branco.
A maioria PSD/PP, em Aveiro, pede “ação urgente e consequente” do Governo.