Afonso Miranda é candidato à presidência do Beira-Mar na liderança da única lista a sufrágio.
O até agora presidente adjunto assume que parte comprometido com o passado mas pronto para colocar cunho pessoal na liderança (com áudio).
A aposta na formação é pilar da gestão que pretende assumir, de acordo com o projeto que estava em curso mas que poderá sofrer revés com o eventual cenário de despromoção da equipa ao futebol sénior.
A despromoção de dois escalões no ano em que será criada a Liga 3 é um duro golpe que os novos dirigentes estão obrigados a enfrentar.
Este cenário coloca-se caso os resultados dos encontros do Espinho com o Vildemoinhos e do Beira-Mar com o Valadares não garantam a recuperação de um ponto que dê vantagem aos aveirenses na luta pela manutenção.
O candidato diz que os sócios devem olhar para um projeto e não para o "resultadismo" (com áudio)
Jorge Greno é candidato à AG, Luís Leitão ao Conselho Fiscal e na lista para a direção contam-se figuras como Diogo Filipe, Pedro Alcaide, António Leite, Sérgio Vinagre, Rui Diniz e Rui Pedro Gonçalves.
O atual presidente, Hugo Coelho, passa a liderar o Conselho Beiramarense.
Afonso Miranda assume os erros cometidos mas diz que não abdica de lutar pela criação de estruturas que sustentem o futuro por via da formação desportiva.
“Há um ponto essencial no programa: não conheço clube que seja sustentável do ponto de vista financeiro sem apostar na formação. É hora de apostar na formação, investir, gastar dinheiro em treinadores, nas infraestruturas, contratar jogadores. É obrigatório”.
Com a instabilidade do futebol e partindo de uma direção que está a ser "arrasada" pelos adeptos, Afonso Miranda entende que não parte fragilizado para o novo projeto (com áudio)