A UA recebe o Congresso Internacional “Antígona: liberdade e opressão” (pelos 50 anos de Abril) e o Reitor destaca "mito" e "clássicos" como espaços de reflexão com "espessura".
Trata-se de um congresso organizado pelo subgrupo “Mitografias: temas e variações” do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas (CLLC) da Universidade de Aveiro (UA), entre segunda e quarta (22 a 24 de abril).
Ação no âmbito das celebrações dos 50 anos de Abril e dos 50 anos da UA.
Para além do debate centrado no conhecimento científico, o programa inclui exposições, cinema e teatro.
Paulo Jorge Ferreira esteve na abertura para destacar a UA como espaço de liberdade que assume o seu lugar na reflexão sobre valores humanos (com áudio)
Nesta reunião científica participam cerca de 120 investigadores oriundos de Portugal, Espanha, França, Bélgica, Itália, Grã-Bretanha, Alemanha, Áustria, Polónia, Brasil, Argentina e México.
O mito de Antígona foi escolhido pelo grupo de investigação “Mitografias: temas e variações” para celebrar os 50 anos da “Revolução dos Cravos” (25 de abril de 1974), que marcou o fim de um longo período de opressão em Portugal e a consequente conquista da liberdade.
No âmbito do Congresso Internacional “Antígona: liberdade e opressão” (pelos 50 anos de Abril) e da celebração dos 50 anos da Universidade de Aveiro, decorre um conjunto de exposições, uma sessão de cinema e promove a peça de teatro “Antígona, versão livre de José Watanabe”, no Auditório da Fábrica – Centro de Ciência Viva, a 23 de abril, às 17h30.
Três das exposições são organizadas pelo CLLC-UA em parceria com o Centro de Formação de Jornalistas e vão estar patentes na Biblioteca (Sala Hélène de Beauvoir), na Reitoria e na Livraria da Universidade de Aveiro (Auditório Helder Castanheira), entre 22 de abril e 16 de junho: “Proibir foi obra!” (Sala Hélène de Beauvoir, Biblioteca); “Jornais da Liberdade” (Átrio da Reitoria) e “Humor de Abril” (Auditório Helder Castanheira, Livraria da UA).