O antigo Gabinete Pedagógico da Universidade de Aveiro (UA), coordenado durante três décadas por Gracinda Martins, mudou de coordenação mas mantém a linha de orientação.

Intitulado espaço “Guia”, continua de porta aberta para ajudar todos os estudantes, seja qual for o nível de ensino e a necessidade.

Gracinda Martins deixou a estrutura que passa a ser liderada por Sandra Caldeira assumindo a missão de "guiar" quem precisa.

O Gabinete de apoio e inclusão dos alunos da Universidade de Aveiro leva três décadas de ação.

Alexandra Queirós, vice reitora, lembra que "o gabinete pedagógico quando foi criado pelo Professor Renato Araújo, surge mesmo com o intuito de facilitar a integração dos estudantes no ensino superior e na vida académica”.

“É este o objetivo. Está também muito direcionado para apoio a estudantes com deficiência, mas é muito mais abrangente", explica a Vice-reitora para a cultura e a vida nos campi.

A ex-coordenadora do Gabinete Pedagógico aposentou-se e entregou o seu legado que agora continua com Sandra Caldeira, o novo rosto e a voz do Gabinete.

A nova coordenadora, reforça que "é um gabinete que trata não só os alunos com necessidades especiais, mas aberto a todos os estudantes, de todos os ciclos de ensino, que tenham um problema ou sintam vontade de conversar e que não tenham ninguém a quem recorrer".

“Pode ser uma questão financeira em que temos de perceber a que tipo de apoios é que pode recorrer, e muitas vezes recorremos aos Serviços de Ação Social para fazer essa avaliação, pode ser uma questão de saúde mental e nós aí recorremos ao nosso Gabinete de Psicologia para fazer o acompanhamento e a triagem, para ver se são situações criticas ou não. Muitas vezes, é só preciso uma conversa em que o Guia serve como elemento facilitador de integração, ouvindo o estudante e guiando-o para algumas soluções. Às vezes, são situações pedagógicas de ensino-aprendizagem, e nós temos também o Núcleo de Ensino-Aprendizagem para colmatar algumas situações", refere Alexandra Queiroz.

Sandra Caldeira diz que a ligação aos docentes é nuclear.

“Eu estou sempre em contacto com os docentes e eles comigo, temos uma relação muito próxima, e vamos verificando se as medidas estão a ter efeito ou o que podemos melhorar".

A inclusão assume especial destaque.

Diz Sandra Caldeira que "caso algum aluno se sinta discriminado, pode recorrer aqui, conversar comigo e verificamos o que podemos fazer para que a integração e a inclusão seja completa e em todas as suas vertentes. É para isso que o gabinete existe e nós lutamos para que a Universidade de Aveiro (UA) seja, cada vez mais, uma Universidade inclusiva", explica a coordenadora do Guia.