Engenharia de águas residuais
Já pensou para vão os seus esgotos? Em Portugal, cada cidadão consome diariamente nas actividades domésticas quase 200 litros de água. Grande parte dessa água acaba no esgoto, onde tem que ser devidamente encaminhada e tratada, antes de voltar ao meio ambiente de forma segura.
O tratamento das águas residuais é uma indústria complexa. Não acredita? As estações de tratamento de águas residuais, as ETAR, são verdadeiras fábricas que processam diariamente 1,7 milhões de metros cúbicos de água em Portugal. São cerca de 700 piscinas olímpicas!
As ETAR mais comuns realizam 3 níveis de tratamento sequencial:
-O tratamento preliminar, para remover os objectos sólidos que não deviam ter ido parar ao esgoto;
-O tratamento primário, que permite que os poluentes se juntem e se depositem no fundo de um tanque, de onde são removidos;
-E o tratamento secundário, onde existem microrganismos, como bactérias, que se alimentam dos poluentes contidos na água.
Após este circuito, a água está pronta a descarregar em segurança no meio ambiente. Por isso, da próxima vez que tomar banho, lembre-se que há uma engenharia complexa para garantir a segurança ambiental dos seus esgotos!
Pense no ambiente...nem que seja um minuto!
Flávio Silva
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Episódios
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Alguma vez sonhou em fazer um doutoramento na área do ambiente?
Se sim, este minuto é para si. Se não, talvez o seja na mesma! 😊
A verdade é que foi aberta esta semana, uma fase excecional de candidaturas para o Programa Doutoral em Ciências e Engenharia do Ambiente. Este programa de excelência visa a formação avançada de investigadores e profissionais com forte competência científica e técnica para enfrentar os desafios ambientais atuais.
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Hoje temos algumas perguntas (em jeito de desafio) para testarem se sabem tudo quanto aos ecopontos.
Onde colocam, por exemplo, os pacotes de leite e de sumos?
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Os incêndios de Setembro ainda estão bem vivos na memória. A questão que vos pomos hoje é: Como prevenir os incêndios florestais em vez de os apagar? A resposta é simples: valorizando a saúde das florestas. O mais complexo é responder à pergunta seguinte: “como é que pago a limpeza da minha floresta?”