A Aliança Democrática retomou o tema do hospital nas ações de campanha em Aveiro.

PSD e CDS estiveram na rua com candidatos às Legislativas e o candidato autárquico à Câmara de Aveiro deixando garantias sobre a requalificação e ampliação do hospital de Aveiro na próxima legislatura.

Os candidatos Emídio Sousa e Firmino Ferreira, assim como o candidato a presidente da Câmara, Luís Souto Miranda, assinalaram que foi o atual governo a avançar com o concurso para o projeto e garantindo financiamento do orçamento do estado para a realização da obra.

“Este governo já adjudicou o projeto, no valor de 2,5 milhões de euros, para que a ampliação do hospital possa avançar, mas, a seguir, será necessário mobilizar verbas do orçamento do estado para a obra. E é com o governo da AD, com o compromisso que o governo já assumiu, que conseguiremos realizar esta ambição tão justa de toda uma região” garantiu Emídio Sousa, no final de uma arruada na Avenida Lourenço Peixinho.

Firmino Ferreira, também integrante da lista da AD por Aveiro, destacou, na mesma ocasião, que, “ao longo dos últimos meses foram criadas condições para que Aveiro cumpra determinados objetivos, nomeadamente a requalificação e ampliação do hospital, desejo de há muito da nossa região, ao ser disponibilizado financiamento para o projeto”, manifestando-se convicto de que, “com a AD, teremos, certamente, a obra concluída na próxima legislatura, garantindo condições de saúde excecionais na região”.

Emídio Sousa, número dois da lista da AD, liderada pelo próprio candidato a primeiro ministro, destacou outra reivindicação da região que um futuro governo da coligação se propõe resolver – o fim das portagens. A esse respeito, vincou que o governo quer englobar as portagens que os aveirenses dão como injustas num novo pacote para todo o país, “porque percebemos que as zonas mais densas e urbanas também sofrem com as portagens nos orçamentos familiares”.

Luís Souto de Miranda, que encabeça a lista da AD concorrente à Câmara Municipal de Aveiro, disse ter sentido que os cidadãos acham que “o governo de Luís Montenegro teve pouco tempo, mas apresentou resultados”.

“Não faz sentido, ao fim de um ano, interromper um percurso que estava a lançar as bases para o futuro. As pessoas dizem estar fartas da política e dos políticos, porque, afinal de contas, inicia-se um trabalho e logo a seguir é interrompido”.

Além do hospital destacou a concretização da ligação Aveiro-Águeda.

“O governo deu um passo decisivo para uma mudança que os aveirenses e os que residem e trabalham em Aveiro vão sentir. A obra vai, de facto, avançar, depois de décadas de promessas, e vai introduzir, aos poucos, uma transformação que as pessoas vão sentir, criando uma proximidade entre estas duas cidades muito dinâmicas da região”.