Presidente do Clube dos Galitos afirma que 2015 foi “um ano muito complicado”.

2016-01-02 10:39

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O presidente do Clube dos Galitos admite que 2015 foi “um ano muito complicado” por força do arrastamento da crise. Um dos problemas enfrentados foi a insolvência de um ginásio que operava no pavilhão e que obrigou o clube a ficar quase um ano privado do espaço e de relançar uma nova atividade.

“Infelizmente o Estado Português continua a tratar mal as associações, a impor regras cada vez mais difíceis de cumprir pondo em causa a sustentabilidade das instalações, e provavelmente cedendo a interesses menos claros. O Estado continua a tratar os clubes como empresas que são motivadas pelo lucro e não como associações de cidadãos que preenchem o que Estado não sabe fazer e, quando faz, normalmente faz mal. Não aceitamos que o Estado nos trate como um dano desprezível, que nos continue a criar normas quase insuperáveis e que nos eleja como financiador dos impostos que inventa e cobra”.

Como notas positivas, António Granjeia destacou o crescimento em sócios e atletas e a mobilização desses associados na vida do clube. Diogo Carvalho fica, de novo, como bandeira do sucesso com a medalha de bronze nos campeonatos europeus de natação. “É um feito único e uma enorme honra para todos os sócios terem, entre os nossos, um atleta olímpico desta craveira e que no final deste ano se tornou o primeiro nadador nacional a conquistar 2 medalhas de bronze nos campeonatos europeus de natação”.

Um outro patamar de nível foi atingido no final deste de 2015 com a subida de divisão da equipa feminina à 1º divisão da natação portuguesa e o Xadrez conseguiu a subida à segunda divisão nacional do Xadrez.

Num apelo dirigido à Câmara de Aveiro, António Granjeia fala do sonho de conseguir uma nova piscina para a cidade e de ver melhorados os acessos ao posto náutico junto às antigas instalações da Lota.

“Desejamos as tão prometidas ajudas de diversas entidades que, por um motivo ou outro, teimam em não aparecer. Lamentamos que a história do remo na cidade não tenha o peso suficiente para resolver este problema embora saibamos que existem planos para requalificar a zona proporcionando ao clube e à cidade um centro náutico de excelência, à semelhança daqueles em que todas as cidades congéneres já investiram”.