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Educação à Escuta

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Um programa da responsabilidade do CIDTFF da Universidade de Aveiro. Porque a diferença está na Educação e a Educação faz toda a diferença

inclusão de estudantes com NEE no Ensino Superior

30, Novembro 2020

Evelyn Santos-https://www.ua.pt/pt/p/80324215

A consolidação dos direitos humanos com respeito às diferenças (Declaração Universal dos direitos humanos), princípios de equidade, reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência (Dia Internacional das Pessoas com Deficiência) e a luta pelos direitos cívicos e de igualdade de oportunidades tem sido um marco crescente dentro e fora dos espaços académicos. Grandes são os desafios e as possibilidades do Ensino Superior (ES) num mundo cada vez mais multicultural. Extensos são os contributos do investimento e reflexão sobre como a educação inclusiva pode ser desenvolvida e potenciada nas Instituições de Ensino Superior (IES). Neste contexto, verifica-se que a investigação nas várias áreas da Ciência, em particular, em educação, tem vindo a mostrar que a trajetória de transição e inclusão é uma complexa rede de interações, que se associa e complementa, evidenciando os próprios fatores pessoais dos estudantes, os apoios institucionais, políticos e as rede de suportes, na qual realça-se o sistema familiar. 

Evelyn Santos, investigadora do Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) e doutoranda em Educação no Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro elaborou, implementou e está na fase final da avaliação de um Programa de Intervenção Psicossocioeducativo (PIP), inovador ao nível nacional, num modelo presencial e de curta duração, para familiares de estudantes com NEE.

Este projeto tem como objetivo potenciar a transição e a inclusão dos estudantes com NEE para o Ensino Superior por meio do suporte familiar, desmistificar alguns mitos que povoam o imaginário popular e que adentram as IES, reforçando que a família é o âmbito mais importante da educação, porém, o mais descuidado.

Assim, o PIP, nas três componentes que o integram (psicológica, social e educativa), buscou oferecer estratégias de apoio aos pais, buscando, de entre muitos aspetos, fortalecer o suporte social e as características socialmente habilidosas das famílias, a motivação, o repertório emocional junto das competências parentais de assertividade, de comunicação, providenciando informações sobre as acessibilidades (culturais /atitudinais, físicas / estruturais, digitais / materiais, académicas / curriculares), as políticas de inclusão e os sites e recursos de apoio.

O estudo nos levou a percecionar que, mesmo sem a participação direta dos filhos no PIP, os dados apontaram para um aumento das perceções destes estudantes sobre os suportes que recebem, principalmente no âmbito social e educativo. Os filhos demonstraram reconhecer a importância da interação entre os pais e o Ensino Superior e confirmaram o forte apoio das suas famílias na trajetória académica. No entanto, devido aos resultados dos pais e das mães, na avaliação do pré ao pós PIP, ainda não podemos confirmar que houve uma associação dos resultados das famílias participantes com o ajustamento dos filhos, após a participação na intervenção.

Neste momento, pode-se constatar que os familiares participantes revelaram satisfação com o programa e descreveram muitos aspetos que nos levam a refletir sobre as suas vivências e perspetivas e a confirmar a importância (e necessidade) do investimento em estratégias deste âmbito.:

“além da partilha, partilha de ideias e de tudo…ensinamentos. Acho que, pronto, nós também desabafarmos um pouco das nossas situações, das nossas dificuldades, enquanto família, com…e…ã…dividir ideias, que tem a ver com a partilha, não é?! eu levo daqui muito conhecimento, eu aprendi bastante” e “acredito que o suporte familiar é bastante importante, não só para o meu filho, que que vai para um mundo novo, em que nem sempre existem as ajudas necessárias, bem como para a instituição em que ele vai estudar pois a família é quem mais sabe, a seguir ao próprio, das suas limitações e dificuldades” (Familiar 3).

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