“Orgulhamo-nos da forma como a Universidade de Aveiro respondeu à crise" - Paulo Jorge Ferreira.

2020-05-09 16:00

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Paulo Jorge Ferreira assinalou, esta sexta, o segundo aniversário do mandato na liderança da equipa reitoral da Universidade de Aveiro.

Numa mensagem de agradecimento a toda a comunidade UA, pela forma como está a dar resposta aos desafios gerados pela crise pandémica, o Reitor assume que se trata de uma época desafiante.

“Não podíamos prever que esse futuro nos reservava uma calamidade de dimensão sem precedentes, que nos obrigaria a substituir o contacto próximo por ecrãs e tecnologia. Para uma instituição que cria e transmite conhecimento, e que para isso depende da comunicação e da proximidade, é difícil imaginar um obstáculo maior. Mas é perante grandes adversidades que as qualidades de uma comunidade melhor sobressaem. E esta crise deu à nossa Comunidade Académica oportunidade de mostrar todo o seu valor, criatividade, resiliência e solidariedade”.

O Reitor assume, mesmo, orgulho pela forma como a acdemia tem sabido reagir.

“Orgulhamo-nos da forma como a Universidade de Aveiro respondeu à crise: dos docentes e estudantes, que abraçaram o desafio; de todos os que se souberam manter ativos na investigação e cooperação, apesar de tudo; dos trabalhadores, que se adaptaram ao teletrabalho; de todos os que nunca deixaram os Campi, para assegurar tarefas vitais; dos nossos voluntários, que encontraram tempo para ajudar outros – agradeço a todos, penhoradamente, por tudo”.

No momento em que se perspetiva o regresso ao campus, o Reitor assume que há ainda alguma incerteza.

“Dada a incerteza acerca da evolução da COVID-19, as condições em que decorrerá o próximo ano letivo não são ainda claras. Espera-nos mais um desafio, para o qual nos estamos a preparar desde já. O objectivo é usar a experiência acumulada ao longo deste período de emergência para, no futuro, gerir melhor os nossos recursos, proporcionar uma experiência de aprendizagem mais rica e atrativa, garantindo a segurança de todos. Mesmo as piores crises têm início e têm fim. Desafiam-nos, mas tornam-nos mais fortes. Que este dia, que não é de início nem de fim, fique marcado pela esperança e pelo otimismo”.