Misericórdias portuguesas estabilizam impacto da Covid-19 nas Santas Casas.

2020-06-02 17:48

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A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) concluiu um novo relatório epidemiológico às Santas Casas de todo o país.

Tendo concluído a semana passada os testes a todos os utentes e colaboradores, a semana de 25 a 31 de maio, as Misericórdias não registaram novos óbitos nas suas estruturas residenciais. Num universo com cerca de 35.000 utentes e de cerca de 29.000 colaboradores, as Misericórdias Portuguesas mantêm inalterado o número de mortes (128 casos) desde o início da pandemia em Portugal. Do total de óbitos ocorridos, 96 ocorreram em hospitais e 32 em unidades das Misericórdias.

O relatório semanal da UMP, destaca ainda uma recuperação significativa de um total de 993 pessoas, das quais 589 são utentes e 404 colaboradores.

O Presidente da UMP, Manuel de Lemos, realça que “num universo de 35 mil utentes, ter uma taxa de letalidade de 0,4% durante uma pandemia que muito afetou a população idosa em todo o mundo, reforça o orgulho no trabalho que as Misericórdias Portuguesas têm vindo a fazer”. “Quero agradecer o trabalho que os provedores e profissionais das Misericórdias tiveram para manter as nossas unidades, os nossos lares, os nossos idosos todos protegidos. O resultado do esforço de todos é algo extraordinário que dá nota da dimensão do movimento das Misericórdias e daquilo que estamos a fazer neste momento”.

Para aferir e adaptar o plano de contingência de acordo com a evolução da pandemia, a UMP vai continuar a recolher informação atualizada de capacitação e análise do impacto da pandemia nas Misericórdias.

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) é uma associação de âmbito nacional, criada em 1976 para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum.

Enquanto promotora da economia social, a UMP tem pautado a sua atuação pelo diálogo entre as Misericórdias e os diversos parceiros institucionais, participando ativamente na definição e execução de políticas públicas sociais, com o objetivo de assegurar respostas sociais e de saúde que contribuam para o desenvolvimento de uma rede de apoio para o bem-estar da população.