Gafanha da Nazaré: Agrupamento de escolas defende projeto da "Cidade Educativa".

2022-12-22 10:48

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O Agrupamento de Escolas das Gafanha da Nazaré, constituído por 2021 alunos, 214 elementos do corpo docente e 90 do corpo não docente, quer desenvolver o sentido comunitário do processo educativo.

“Cidade Educativa” quer envolver a comunidade nas dinâmicas de ensino num horizonte entre 2022 e 2025.

Apresentado, esta quarta-feira, o documento prevê a continuidade de alguns princípios já seguidos e uma avaliação dos indicadores alcançados.

Valores como a exigência dos docentes em relação ao desempenho dos alunos, a valorização do desempenho, as práticas de uma escola inclusiva, a evolução dos alunos de nacionalidade estrangeira ao nível da integração e da comunicação oral, a continuidade pedagógica e a oferta educativa e formativa diversificada são pilares dessa ação.

A integração em redes, as parcerias com o tecido empresarial e comercial, autarquias e associações de pais, a dimensão europeia, o desenvolvimento multidimensional, o reforço das práticas de vivência democrática, o reforço das medidas de promoção do comportamento pro-social, a participação ativa dos alunos na definição dos Planos de Atividades e Projetos, os programas de mentoria, a análise do percurso dos alunos após a escolaridade obrigatória, o comprometimento dos Pais, a captação de adultos para reconhecimento de competências escolar e profissional, o reforço da cultura de Escola entre os alunos e consequente reforço da sua ligação emocional são elementos tidos como base para o trajeto da comunidade educativa.

As quatro grandes Áreas de Intervenção são a melhoria do sucesso dos alunos, a valorização das práticas de Cidadania, a prevenção do absentismo e do abandono escolar e a promoção de aprendizagens para uma educação inclusiva e de equidade.

A escola traça objetivos e quer avaliar a concretização de medidas com a “consolidação da aplicação rigorosa dos critérios de avaliação”.

Uma das medidas é a constituição de um grupo multidisciplinar de professores para orientação do estudo dos alunos e a continuação do projeto de Mentorias, Tutorias e Apoio Tutorial Específico e a articulação entre as diferentes disciplinas.

Ao nível da valorização de práticas de cidadania defende a criação de uma Academia Digital para Pais/EE (promoção de competências digitais básicas), o reforço dos Clubes com vertente artística e consciencialização para a literacia financeira

Na prevenção do absentismo e abandono escolar o agrupamento defende a aposta na sinalização precoce e continuação do trabalho com instituições intervenientes junto da população em risco.

Finalmente, nas aprendizagens para uma educação inclusiva e de equidade, o agrupamento aposta na monitorização da aplicação de medidas de suporte à aprendizagem e em reuniões de articulação com a colaboração das associações de pais, criação de sistema de acolhimento e acompanhamento de alunos estrangeiros e reuniões de trabalho colaborativo.

Eugénia Pinheiro, diretora de agrupamento, sublinha a importância de implementar Planos de Melhoria do desempenho da organização escolar com incentivo à participação do pessoal docente, não docente, alunos e encarregados de educação, nos diferentes órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa.

E pretende acentuar uma “cultura de autoavaliação do Agrupamento” com facilitação dos procedimentos de monitorização de forma a agilizar a sua análise para identificar áreas de melhoria e conceber planos de ação.

Prevê a realização de, pelo menos, duas assembleias de delegados e subdelegados dos 2.º e 3.º ciclos, e secundário concretizando aspetos relacionados com a “ Voz aos Alunos”.

A promoção de hábitos e estilo de vida saudáveis, a auditoria ambiental (Eco-Escolas), a importância de preservar a saúde mental e as competências socioemocionais e a defesa dos direitos humanos formam outro dos pilares da ação educativa que promete avaliar o projeto com recurso a “metodologias qualitativas e quantitativas”, utilizando como procedimentos a análise documental, o tratamento estatístico de dados e a observação direta.

Eugénia Pinheiro, diretora de agrupamento, defende o projeto como construção coletiva (com áudio)