Balanço: Mais 12 mortes e 1394 casos de Covid-19, no segundo pior dia de sempre.

2020-10-09 16:11

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Portugal ultrapassou a barreira dos mil casos diários de covid-19 pelo segundo dia consecutivo, ao registar mais 1394 novas infeções somando, ainda, 12 mortes.

Um dia depois de registar 1278 casos de covid-19, que era o segundo pior registo desde o início da pandemia, Portugal regista, esta sexta-feira, mais de mil casos diários em 24 horas. Ao somar 1394 infeções, o segundo pior registo de sempre, o país contabiliza 83928 infeções por coronavírus desde 2 de março, quando a doença foi oficialmente identificada em terras lusas.

Segundo o boletim diário da DGS, divulgado esta sexta-feira, foram associadas mais 12 mortes à covid-19, para um acumulado nacional de 2062.

O número de internados passou de 801 para 811 (mais 10), dos quais 125 (mais dez) são considerados graves, carecendo de tratamento em unidades de cuidados intensivos.

De quinta para sexta-feira o registo de pessoas que superou a doença aumentou para 52164, com mais 647 pessoas a serem consideradas recuperadas da ​​​​​​​covid-19 nas últimas 24 horas.

Das 12 vítimas mortais, nove mulheres e dois homens com mais de 80 anos, e uma mulher com mais de 60 anos, oito residiam na Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT), uma no Centro e três na Região Norte, a mais afetada pela mortalidade do vírus da Sars-CoV-2.

Epicentro da epidemia nos primeiros meses da entrada da doença a Portugal, a Região Norte (RN) somou mais de 600 casos pelo segundo dia consecutivo, esta semana. Depois dos 642 de ontem, equivalentes a 50% dos 1278 reportados na quinta-feira, a RN registou, esta sexta-feira, 689 infeções por SARS-CoV-2, sensivelmente metade do total nacional diário (49%). Com mais três mortes confirmadas, são agora 908 as vítimas mortais associadas à doença na região setentrional do país.

A RLVT, que concentra 42266 do total de 83928 casos acumulados desde 2 de março (50,3% a nível nacional), somou, esta sexta-feira, mais 559 casos, o que equivale a 40,1% do acumulado diário. A zona mais povoada do país acrescentou mais oito vítimas mortais ao registo negro de óbitos, que totaliza 822 mortos, dados da DGS à meia-noite de quinta-feira.

A outra vítima mortal registada nas últimas 24 horas residia na Região Centro, a terceira mais afetada em termos de infeções e de óbitos. São agora 272 os mortos registados na região central de Portugal, com o número de casos a subir em 96, para 6758.

No Sul, o Algarve voltou a registar uma subida significativa, tendo em conta a o total, somando 31 casos, para um total de 1923, depois de ter registado 30 na quinta-feira. Ainda para lá do Tejo, registo 'para 11 novos casos no Alentejo, que contabiliza agora 1615 infeções e 25 óbitos, desde o início da pandemia.

Nas ilhas, a Madeira somou cinco novos casos, metade dos registados na quinta-feira, para um acumulado de 272, aproximando-se do registo dos Açores, que tem 294, já contando com os três somados esta sexta-feira.

Na "Pérola do Atlântico" não há registo de vítimas mortais desde o início da pandemia, enquanto as "Ilhas de Bruma" estão sem óbitos associados à covid-19 desde 16 de maio, quando foi registada a 15.ª vítima da pandemia.

A pandemia continua a afetar mais as mulheres, 45762, do que os homens, 38166, mas é igualmente mortal em ambos os géneros: 1032 óbitos do sexo masculino e 1030 do feminino.

Por escalão etário, os números desta sexta-feira confirmam a trágica tendência de tirar ao país os mais velhos. Com mais nove vítimas mortais no escalão etário acima dos 80 anos, são agora 1386 (607 homens e 779 mulheres) as vítimas entre os mais idosos do país, 67,2% do total nacional.

Com 403 vítimas mortais (247 homens e 156 mulheres), o escalão etário dos 70-79 anos concentra 19,5% das vítimas mortais, enquanto o imediatamente anterior, que perdeu uma mulher nas últimas 25 horas, representa 8,7% do total e óbitos (118 homens e 61 mulheres, para um total de 179 vidas perdidas).

Em termos de casos, as faixas etárias entre o 20 e os 49 anos concentram quase 50% dos casos, com mais de 13 mil casa e um valor percentual a rondar os 16% do total, mas representando menos de 1,55 do total de óbitos (31, 16 homens e 15 mulheres).

A faixa seguinte, dos 50-59 anos, concentra 14,5% do total de casos e 3% do total de óbitos (44 homens e 19 mulheres, para um acumulado de 63). Entre as pessoas com mais de 60 anos e menos de 70, as percentagens de óbitos e de casos são similares (9% e 8%) respetivamente, enquanto nos 70-79 anos, que representa 8% dos casos totais, as mortes são 19% do total.

Nos mais velhos, os 67% de vítimas mortais do total de óbitos nacionais são arrancados à vida de uns meros 9% de casos totais.