Aveiro: Críticas à fiscalização nas primeiras semanas de obra na Avenida.

2020-09-09 11:15

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O arranque da empreitada de reabilitação da principal avenida de Aveiro tem motivado queixas e protestos e um apelo a que a Câmara de Aveiro dê mais atenção à fiscalização da obra.

Com trabalhos em curso no troço junto às pontes e ao antigo edifício da capitania e na área da estação da CP, há registo de algumas queixas exatamente pela gestão.

Problemas com canalização de águas foram dos primeiros obstáculos enfrentados na obra de 4.2 milhões de euros e prazo de execução de 16 meses.

Acidente que acabou no rebentamento de uma conduta uma vez que a substituição da rede de abastecimento obrigou a entrar em terreno não "cadastrado".

O receio pelo que vai ser encontrado no subsolo preocupa residentes, comerciantes e o setor do turismo pelo risco de derrapagem nos trabalhos.

Dividida em 8 zonas, a obra começou na zona 1 (pontes) e na zona 8 (estação) e será faseada.

Esta semana saltou para o debate, no espaço público (redes sociais), uma foto “icónica” da avenida em obras com a paisagem marcada pelo fumo dos incêndios de Sever e Águeda que muitos compararam a um cenário de guerra.

Dos cidadãos, ouvem-se protestos pela forma como surgem barreiras com recurso a estacas de madeira e ferros em espaços de circulação.

Ana Gonçalves escreveu à autarquia a pedir atenção à ação dos “fiscais de obras” salientando que há gente a “magoar-se” em barreiras colocadas pelas obras sem a devida sinalização.

“É uma vergonha o que se passa neste momento na Avenida e arredores”.

Os protestos já tinham surgido em Agosto pelo arranque de obras em plena época de retoma do turismo e pela multiplicidade de obras em zonas de grande afluxo.

 

 

Foto: Mário Santos