Aveiro: "Pequenos contributos são de capital importância na ação climática" - Ribau Esteves.

2023-06-07 07:50

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A Câmara de Aveiro apresenta um Plano Municipal de Ação Climática e quer responder aos desafios do ambiente com o envolvimento da população.

Susana Loureiro, da Sociedade Portuguesa de Inovação, fez o ponto da situação e deixou recomendações sobre os desafios em causa.

A carga sobre o território tem vindo a aumentar e muito concentrada na área urbana e os fluxos pendulares com os movimentos de entrada e saída na cidade exigem respostas para melhorar a qualidade do ar.

Ir ao encontro da neutralidade carbónica é essencial num município com indústria e densamente povoado.

Susana Loureiro diz mesmo que Aveiro não é um município com outro qualquer e apresenta características especiais que exigem soluções de equilíbrio.

Ria e mar são dois elementos distintivos (com áudio)

O presidente da Câmara de Aveiro admite tratar-se de um dos grandes desafios dos próximos anos que vai exigir presença mobilizadora da comunidade.

Ribau Esteves lembra que a imprevisibilidade da natureza é algo que exige capacidade de adaptação e resposta.

Com a industrialização e o aumento do número de residentes levantam-se desafios ao nível da sustentabilidade energética, aumentos de temperatura, menos chuva, mais fenómenos extremos e subida do nível das águas.

Envolver a população é um dos pilares desta iniciativa.

Ribau Esteves explica que foi criada uma comissão de acompanhamento com entidades públicas e privadas.

Esse o primeiro passo para mobilizar cidadãos que são chamados a contribuir para o plano num exercício de “cidadania ativa”.

O autarca diz que não haverá grandes respostas mas muitas pequenas ações (com áudio)

Conseguir soluções de equilíbrio é a aposta traçada por quem lidera o processo.

De Carlos Borrego, do Instituto do Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Aveiro e antigo Ministro do Ambiente, ouviram-se algumas recomendações.

O investigador diz que o trabalho está a ser bem desenhado e tem o mérito de despertar consicências.

Numa referência aos diques, alertou para a importância de não tomar comno definitivas as intervenções no Baixo Vouga Lagunar uma vez que tudo pode mudar no futuro alargado.

E recomendou a divulgação de dados sobre a qualidade do ar num cidade com 9 postos de medição.

Borrego explica que o investimento feito nos equipamentos deve merecer essa exposição (com áudio)