Aveiro tem anunciadas para esta semana o arranque das obrasna Avenida Dr. Lourenço Peixinho.

O dia 17 de Agosto era a data apontada para o início dos trabalhos na empreitada de mais de 4 milhões de euros que alguns comerciantes e partidos políticos queriam ver adiada para não agravar os efeitos económicos da pandemia mas que a aiutarquia diz ser fundamental para a retoma do comércio enquanto alavanca de investimento privado.

O estaleiro principal da obra fica em terrenos localizados na Avenida da Oposição Democrática e as obras começam das pontes para a estação.

Obra seccionada em oito partes sendo que as duas primeiras decorrem no troço entre as “Pontes” e o edifício do antigo Banco de Portugal e também na zona da frente da Estação da CP incluindo o troço final da Rua Comandante Rocha e Cunha (entre a Avenida e o cruzamento com a Rua do Senhor dos Aflitos), onde se faz a ligação à Via Ciclável UA/Estação CP que se encontra em fase final de obra.

A restante área da Avenida vai ser dividida em seis partes, executando-se a obra de forma progressiva nas três partes do lado direito de quem sobe a Avenida, seguindo depois e de forma progressiva para o lado esquerdo da Avenida, também no sentido ascendente.

Estas três partes de cada um dos lados da Avenida, têm o seu limite nos cruzamentos com as Ruas Dr. Alberto Souto e Engenheiro Oudinot.

A autarquia explica que os transportes públicos vão manter os seus circuitos normais, salvo na parte da Avenida onde não poderão circular na fase da obra da zona da “Avenida-Praça”, em que terão circuitos e paragens alternativas e próximas.

Durante a obra o trânsito automóvel vai manter, quase sempre, a circulação na Avenida em duas faixas de rodagem, uma em cada sentido (ascendente e descendente), existindo também zonas de estacionamento automóvel.

De forma a enquadrar a dimensão histórica da avenida está a ser preparada uma exposição sobre a “História e o Futuro da Avenida”, a apresentar em vários locais sendo o primeiro o edifício da Antiga Capitania.

A avenida terá quatro faixas de circulação limitada a 30 km/h, com pavimentos que vão reduzir a emissão de ruído.

Duas dessas faixas vão ser vias dedicadas e partilhadas por ciclistas e e transportes públicos.

Os cruzamentos semaforizados dão lugar a rotundas numa obra de 16 meses que deverá terminar no final de 2021.